Colégio Santa Lúcia Filippini

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terça-feira, 15 de julho de 2014

#3 Artigo

Marcos Coimbra: O Brasil já ganhou a Copa do Mundo

publicado em 6 de julho de 2014 às 12:41
O Brasil ganhou a Copa
Lula a inventou e Dilma a realizou com inesperado êxito, a promover o Brasil no mundo
por Marcos Coimbra, em Carta Capital 
        No início de 2012, esta coluna propunha que avaliássemos de dois pontos de vista as possíveis consequências da Copa de 2014 na eleição presidencial. Para ficar no jargão futebolístico, o primeiro teria a ver com o que aconteceria dentro das quatro linhas, se a Seleção Brasileira terminaria campeã ou não. O segundo seria extracampo, referindo-se a tudo o que poderia ocorrer antes e depois que a bola rolasse.
Há quem pense, do alto de pretensa superioridade intelectual, que o típico eleitor brasileiro vota com o predomínio das partes menos nobres do organismo. Que vota com a barriga, o bolso ou o coração, nunca com o cérebro. Que é levado para cá e para lá por emoções superficiais.
        São os que acham, desde 1994, que o desempenho da Seleção nas Copas do Mundo impacta o resultado das eleições presidenciais coincidentes. Têm até um teorema: “Se a Seleção ganha a Copa, vence o governo; se perde, quem lucra é a oposição”. Nada o demonstra, mas os bem-pensantes gostam de repeti-lo, aproveitando o ensejo para lamentar a incultura e o primitivismo do eleitor comum.
Já fizemos cinco eleições em ano de Copa do Mundo. O conjunto não é grande, mas é suficiente para deixar claro que os dois fenômenos não guardam relação de mútua determinação. Quem, por exemplo, achar que Fernando Henrique Cardoso venceu a eleição de 1994 porque o povo estava feliz com o sucesso na Copa nos Estados Unidos deve morar em Marte. Não percebeu que o Plano Real elegeria qualquer um.
Em 1998, o mesmo FHC voltou a vencer. Só que a Seleção Brasileira havia recém-tropeçado nos gramados franceses. A decepção no futebol não fez com que o oposicionismo crescesse.
           Em 2002, a equipe nacional venceu a Copa e José Serra, o candidato do governo, foi derrotado. Mais uma vez, uma coisa não levou a outra. Como na reeleição de Lula em 2006, quando a fraca performance da Seleção na Alemanha não levou as pessoas a desistir de votar no governo. Como em 2010, em que um cenário parecido se repetiu: a Seleção foi mal, mas a candidatura que representava a continuidade foi bem. Dilma Rousseff ganhou, apesar do fracasso no futebol nas canchas sul-africanas.
Trocando em miúdos: em nenhuma dessas cinco eleições o tal teorema se sustenta. Em matéria de bobagens a respeito da política brasileira, a hipotética relação entre Copa e eleição é das maiores.
            Mas não é apenas nos gramados que esta Copa acontece. Existe outra, esta sim, significativa e que poderia ter sérias repercussões na eleição. Ela ocorre fora dos gramados e é a Copa que o Brasil já ganhou.
           Nos últimos anos, as pesquisas, especialmente qualitativas, mostraram o temor das pessoas de que a Copa no Brasil viesse a ser um vexame aos olhos do mundo. A desconfiança de que a infraestrutura do torneio funcionasse, a incerteza de que tudo ficasse pronto à hora, o medo de que houvesse uma falência múltipla de aeroportos, comunicações e transportes urbanos se somaram ao receio do aumento da violência e, quem sabe, de epidemias.
        A isso agregava-se a convicção de que as famosas “manifestações” voltariam, com seu séquito de quebra-quebras, sangue e brigas com a polícia. A Copa tinha tudo para ser péssima. Mesmo se, no campo, o futebol brasileiro até fosse bem.
          De onde teria saído uma expectativa tão negativa? Por que era tão generalizado o sentimento de que a Copa talvez viesse a ser motivo de vergonha para o País?
          Com o mesmo afã com que pinta a economia como à beira do precipício, a política como um covil de ladrões e a administração pública como falida, nossa imprensa conservadora esmerou-se na caracterização desta Copa como exemplo máximo de incompetência, descalabro e falsas promessas. Levou o pessimismo da população às alturas e alimentou a imprensa internacional com seu negativismo.
Só que nada do que previa (ou desejava que ocorresse) se confirmou. A vasta maioria do povo chega à reta final do torneio orgulhosa e convencida de que, independentemente do campeão, a Copa foi um sucesso.
         Honra a quem merece. Se Lula e Dilma seriam impiedosamente crucificados como os responsáveis pelo fracasso, devem ser homenageados como os grandes artífices do êxito. Ele, que “inventou” a Copa no Brasil, e ela, que tomou as providências para que acontecesse, merecem o reconhecimento dos que estão hoje satisfeitos. Incluindo os turistas estrangeiros, que se revelam encantados com a experiência de visitar o Brasil.
       Isso não significa que, quando terminar a Copa no gramado, Dilma poderá ser considerada a vencedora da eleição de outubro. Mas que o resultado da Copa extracampo foi uma vitória para ela, disso não há dúvidas. Nem que seja apenas por ter ultrapassado com garbo algo que poderia ter se tornado um grave problema.
        Com esse saldo positivo para Dilma das primeiras semanas do torneio, encerra-se a fase do calendário eleitoral que a legislação chama de pré-campanha. Seus adversários têm pouquíssimo o que festejar. Aécio Neves e Eduardo Campos não estavam bem quando o ano começou e assim permanecem.
Vai depender do desempenho da Seleção se a campanha propriamente dita começará logo ou apenas depois do dia 13 de julho. Não que isso mude muito o quadro, pois o eleitor é perfeitamente capaz de fazer duas coisas ao mesmo tempo, festejar (ou lamentar) o resultado do futebol e resolver como votar na eleição. E a propaganda eleitoral na televisão só se iniciará em 15 de agosto. Quando lá chegarmos, a Copa do Mundo já será uma lembrança.

Comentário: Realmente, o eleitor é capaz de separar o futebol das eleições, não necessariamente porque o Brasil esta em festa que o governo atual ganhará novamente, o país já foi campeão cinco vezes e isso não ocorreu, então por que ocorreria agora ? Mas e por que não também ? Este governo administrar uma bela Copa, totalmente ao contrario das noticias que saíram, que seria um caos, que o país passaria vergonha. A Copa foi um sucesso graças à eles, dependente da população as manifestações poderiam ser maiores, independentemente se tivessem ou não estrangeiro, os olhos do mundo voltado para o Brasil. Este governo embora muita coisa feita, e a população não tenha gostado, leva-se em conta que foi excelente na Copa do Mundo, e na visão do Brasil exteriormente. 

<http://www.viomundo.com.br/politica/marcos-coimbra-o-brasil-ja-ganhou-a-copa-do-mundo.html>

#2 Artigo


O feminismo na Copa das Mobilizações
29 de Maio de 2014
Entre junho e julho, será montado um território “de exceção”, estruturado para atender às exigências da elite da sociedade e do futebol nacional e internacional. Embora não esteja presente no título e na série de materiais produzidos para esse evento, todo mundo sabe que esta é uma competição de homens para homens.
por Maria Luiza da Costa e Tica Moreno

A Copa do Mundo é baseada e justificada no futebol de alto nível internacional, mas sua experiência vai muito além das partidas. Entre o 12 de junho e o 13 de julho de 2014, será montado um território “de exceção”, estruturado para atender às exigências da elite da sociedade e do futebol nacional e internacional. Embora não esteja presente no título e na série de materiais produzidos para esse evento, todo mundo sabe que esta é uma competição de homens para homens.

Qual é o lugar das mulheres do futebol?
Isso não quer dizer que, no Brasil, as mulheres não gostem ou não pratiquem futebol, ao contrário, a primeira partida de futebol feminino no Brasil ocorreu em 1921 e o primeiro time de futebol feminino iniciou suas atividades em 1958.
A prática do futebol feminino no Brasil começou com muitas dificuldades, pois historicamente as mulheres eram vistas como um ser frágil e dependente, cuja principal função era a maternidade. Em 1964, o Conselho Nacional de Desportos (CND) proibiu o futebol feminino de ser praticadoe deliberou que as entidades desportivas deveriam seguir a seguinte norma em relação às mulheres: “Não é permitida a prática de lutas de qualquer natureza, futebol, futebol de salão, futebol de praia, polo, halterofilismo e beisebol”. As mulheres eram proibidas de praticar futebol porque podiam levar uma bolada na região abdominal, e isso poderia impedi-las de engravidar. Essa decisão só foi anulada em 1981, mas as mulheres não poderiam se profissionalizar.
No começo, o futebol masculino era praticado pela elite branca. Com as mulheres ocorreu o oposto: o futebol feminino já começou sendo praticado nos setores populares. As relações com os jogares homens eram estabelecidas de forma tensa, pois as meninas apresentavam comportamentos repudiados pela elite, comportamentos marginalizados. E, além de pobres, eram mulheres. Logo, as jogadoras passaram a ser chamadas de "machorras", "paraíbas", etc .
A primeira seleção Brasileira de futebol feminino, convocada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em 1988, venceu o “Women’s Cup of Spain”, derrotando seleções como Portugal, França e Espanha. Foi nosso primeiro título internacional. Em 1996, o futebol feminino foi incluído na lista dos esportes olímpicos e o Brasil conquistou o 4° lugar, o que ajudou a impulsionar o esporte no país.
A Seleção Brasileira feminina vem ganhando cada vez mais espaço e prestígio, isso tem atraído meninas interessadas em praticar a modalidade. Mas o futebol não é uma ilha isolada dos preconceitos enfrentados pelas mulheres em outros setores da sociedade, ao contrário, é onde o machismo aparece em todas as suas dimensões. Os salários pagos aos jogadores são incontáveis vezes superiores ao das jogadoras. Há poucas escolinhas de futebol onde as meninas que gostam do esporte possam praticá-lo. Nas escolas, são frequentes os relatos das meninas que precisam disputar com os meninos e a diretoria o para garantir o direito de jogar bola no recreio.
As mulheres no futebol, e no esporte em geral, não são consideradas por seu desempenho ou conquista profissional. Os comentários sobre as jogadoras ou até mesmo sobre as árbitras as julgam por sua beleza e sexualidade. Em algumas situações os uniformes são pensados para realçar seus corpos e não para melhorar o desempenho enquanto atletas.  Quando a mídia retrata, "o jogo bonito de se ver" não está falando do jogo em si, mas do aspecto estético e do padrão de beleza feminina que se considera ideal. Falta, ainda, o investimento de recursos para garantir que as jogadoras permaneçam jogando no país.
Um exemplo da discriminação das mulheres no futebol é o pouco espaço dedicado pela imprensa esportiva e os grandes meios de comunicação em geral à Marta, jogadora da Seleção Feminina de Futebol, considerada, por cinco vezes consecutivas, a melhor jogadora do mundo. Não é possível afirmar que as dificuldades iniciais foram vencidas. Pertencer ao sexo feminino é um empecilho usado para impedir a participação das mulheres nos esportes. A sociedade discrimina a mulher que mostra um interesse por essa modalidade. E incentiva a manutenção dos preconceitos quando, por exemplo, uma menina ganha boneca, e o menino uma bola.

O corpo das mulheres na copa dos homens
Não é novidade, e não é só no Brasil, que a Copa do Mundo está relacionada com o aumento do turismo sexual e o crescimento da indústria do sexo. O acesso aos corpos das mulheres faz parte do mercado do futebol e é incentivado por todo mundo que ganha dinheiro com a Copa, ainda que a Fifa alegue não ter nada a ver com isso.
A propaganda do corpo e da sexualidade das mulheres brasileiras como disponíveis para os homens torcedores já começou faz tempo. A Adidas, patrocinadora oficial da Copa, lançou duas camisetas com esse “conceito”. Em uma, ao simbolizar o “Eu amo o Brasil”, o coração se confunde com uma bunda verde e amarela. Em outra, uma mulher de biquíni e a paisagem do Rio de Janeiro dizem tudo.
As casas de prostituição, mesmo sendo proibidas da legislação brasileira, anunciam seus serviços em out-doores em Fortaleza e em São Paulo, nos jornais em Florianópolis e em toda a internet. Vale dizer que há uma tentativa de regulamentação das casas de prostituição no Brasil. O projeto de lei apresentado pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL) não visa assegurar direitos para as mulheres nem formas de transformar sua realidade. Com apenas seis artigos, o projeto de lei, ao separar a prostituição da exploração sexual, o serviço sexual livre do serviço sexual forçado, tem como objetivo legitimar a prostituição como um serviço que pode ser comercializado, e o discurso da profissão do sexo passa a ser um disfarce para despenalização da cafetinagem. A mesma cafetinagem que estrutura não apenas a prostituição, mas todo o esquema de tráfico de mulheres para a indústria do sexo.
Com a proximidade da Copa do Mundo, está colocado o desafio de posicionar este debate não apenas a partir da constatação de que, por ser um período com muitos turistas homens, haverá uma demanda maior pela prostituição. Este é um fato, mas, muitas vezes, é justamente o argumento para se regulamentar a prostituição, para que se realize em espaços seguros. Mas essa segurança está  voltada aos clientes.
Um dos caminhos que o feminismo tem percorrido para enfrentar a questão do turismo sexual no contexto da Copa do Mundo é o de visibilizar os circuitos estabelecidos da prostituição, de modo a explicitar que o funcionamento do turismo no Brasil tem a prostituição como um pressuposto e uma base de movimentação de bilhões de reais. Legitimar esta prática, sem questionar o papel dos homens, do capital e do Estado, é uma armadilha cuja consequência é o reforço da opressão das mulheres.
Vemos no território brasileiro um grande aumento da prostituição nas áreas de mineração, da construção de usinas hidrelétricas ou nas obras da Copa do Mundo. Em uma lógica desenvolvimentista que reduz o desenvolvimento ao crescimento ilimitado, o corpo das mulheres amortece os impactos da superexploração do trabalho e da destruição do território.

Machismo padrão FIFA
A inauguração do primeiro estádio pronto para a Copa do Mundo, o Castelão, em Fortaleza (CE), foi marcada pelas denúncias da exploração sexual de menores, em um contexto de extrema pobreza. Reportagens relataram casos de programas em troca de um prato de comida ou 10 reais e, ainda, em troca de acesso à drogas, como o crack. A rede da prostituição e do tráfico de drogas caminham juntas, e o poder público que investiu bilhões para a construção do estádio, não investe o suficiente no combate à exploração sexual e na garantia de condições de vida dignas para a população do entorno, que não tem o direito a saúde, moradia, alimentação e educação assegurados. A mesma realidade foi constatada no entorno do Itaquerão, em São Paulo.
A realidade no entorno do Castelão mostra um retrato muito diferente do que se quer traçar para a realização da Copa do Mundo, que se baseia na glamourização da prostituição. Somada à situação de desigualdade e pobreza, as meninas pobres viram alvo fácil das redes de aliciadores. Mas, não é apenas a pobreza que leva a essa circunstância. Chama a atenção o fato de que muitas meninas afirmam ter no horizonte a expectativa de conhecer um homem estrangeiro que as tirem de sua realidade. Isso demonstra, por um lado, que a realidade da vida destas meninas não é satisfatória e por isso querem ir para longe e, por outro lado, que não figura no horizonte delas a perspectiva de construir suas vidas com base na autonomia, reforçando um modelo de mulheres dependentes dos homens.
As mulheres que estão na indústria do sexo se tornam um fator crucial para impulsionar a indústria do entretenimento e do turismo, gerando lucros para as empresas e divisas para os governos. Estas conexões são estruturais e não apenas um efeito colateral da lógica dos grandes eventos e dos mega-empreendimentos.
Quando os corpos das mulheres estão à venda como mercadorias no mercado capitalista, se reafirma mais uma vez, e publicamente, a força do patriarcado. Isso porque há um reconhecimento dos homens como senhores sexuais das mulheres, todos os homens sobre todas as mulheres - e é isso que está errado com a prostituição.
No neoliberalismo, a banalização da prostituição foi ampliada.  A lógica consumista invadiu todas as esferas da nossa vida, e até o sexo mercantilizado tornou-se um dado indiscutível da economia moderna. Em uma lógica individualista, as relações de dominação são negadas e excluídas das formas de violência contra as mulheres. Além disso, a diversidade cada vez maior das pessoas em prostituídas por vezes oculta este lugar da instituição prostituição na sociedade patriarcal que privilegia os homens. Estes, seguem sendo a maioria esmagadora dos clientes, mesmo quando se trata da prostituição de rapazes ou de travestis.
Temos que nos desafiar a pensar um outro mundo possível, sem começar a fazer concessões no caminho. O debate é extremante difícil, mas não podemos escolher o caminho mais fácil, não podemos incorporar e reproduzir o discurso que prevalece na mídia só porque na aparência ele se mostre libertário.
Esta é a agenda apresentada pelo feminismo na Copa das Mobilizações. O desafio é que o conjunto dos movimentos que estão nas ruas questionando o Estado de Exceção instalado pela Fifa em nosso território incorpore em sua agenda a denúncia do controle e da exploração do trabalho, dos corpos e da sexualidade das mulheres.

Comentário: O preconceito no futebol feminino é visível desde a época em que começou, pois tinha sido proibido, mas depois voltou a ser praticado e por mulheres de setores populares, e naquele tempo prevalecia a população "branca". Nos dia de hoje a tenção é toda voltada para o futebol masculino, tanto que os grandes torneios como Copa do Mundo, Copa das Confederações são masculinos, levando em conta que há ajuda da mídia, pois raramente é possível ver um futebol feminino passar na televisão, e se passasse com certeza muitos dos telespectadores diriam: "Sabem nem jogar, é melhor ir pra cozinha" "Vai lavar uma roupa", claro não podes-se generalizar, por isso também alguns achariam interessante por talvez nunca ter visto um jogo feminino, o profissionalismo delas. Mesmo que a sociedade já tenha evoluído bastante, o preconceito ainda é presente quando os uniformes delas destacam seus copos, quando na verdade deveriam ser  melhores para o jogo, para a mulher q esta jogando, e como já sitado, quando uma menina ganha uma boneca e um menino uma bola, caso acontecesse o contrario, as criticas seriam muitas, ai que se vê e começa o preconceito.

<http://www.diplomatique.org.br/acervo.php?id=3066&tipo=acervo>

#1 Artigo

Na economia, jornalões lançam o “imagina depois da Copa”

publicado em 14 de julho de 2014 às 0:25
Alemanha x Brasil
Imagina depois da Copa. Jogo será sujo!
Por Altamiro Borges, em seu blog
         Terminada a Copa do Mundo – já considerada pela mídia internacional, pelos jogadores de várias seleções e por milhares de turistas como a melhor Copa de todos os tempos –, começa uma nova batalha. Ela promete ser ainda mais disputada e pesada. A mídia oposicionista e seu dispositivo partidário (PSDB, DEM e PPS) fizeram de tudo para bombardear a Copa no Brasil. Afirmaram que os estádios não ficariam prontos, que os aeroportos entrariam em pane, que não haveria transporte para os torcedores e que protestos incendiariam as cidades-sedes dos jogos.
       As previsões catastrofistas, que já tinham objetivos eleitoreiros, viraram motivo de galhofa na imprensa mundial. Agora, novas técnicas terroristas serão exploradas, principalmente no campo econômico.
          Editorial da Folha deste sábado (12) garante que o país caminha para uma “estagnação sem futuro”. Para o jornal tucano, a economia “definha” e as recentes medidas de estímulo à indústria anunciadas pela presidenta Dilma são “paliativos de curto prazo”, “um pacote de remendos”.
Após prever o fiasco da Copa, o apagão elétrico e outras desgraças iminentes, o diário da famiglia Frias agora jura que não há mais salvação. “As estimativas de aumento do PIB para este ano encolhem para 1%, no melhor dos casos. A inflação, por sua vez, flutua em torno de 6,5%… O déficit externo não baixa do nível desconfortável de 3,6% do PIB, o maior em 12 anos. O déficit público – o excesso de gastos do governo em relação a sua receita – está no patamar mais alto em cinco anos”.
        Já o Estadão, em editorial na sexta-feira (11), prevê “muita inflação pela frente”. Para o jornal da falida famiglia Mesquita, o governo é “complacente com a alta dos preços”. Adorador do “deus-mercado”, o diário afirma que, “apesar do recuo dos preços por atacado e, especialmente, da acomodação dos preços dos alimentos, economistas do mercado têm mantido a expectativa de recrudescimento da inflação a partir de agosto”. De forma marota, o Estadão prega o aumento dos juros e defende uma mudança de governo nas eleições. “Nada indica, pelo menos até o fim do ano, novas altas de juros, mesmo com recrudescimento da inflação”, lamenta o jornal.
        Nesta nova ofensiva terrorista, até o jornal Valor – dedicado à elite empresarial e mais avesso ao catastrofismo – engrossa o caldo. Em editorial na semana passada, ele também garante que a inflação deve explodir e, de quebra, que o crédito ao consumo irá refluir. Ela prevê “um cenário preocupante, de atividade econômica mais fraca, com impacto nos salários e menor ritmo de criação de empregos. Depois de aumentar 4,1% em 2012, o rendimento real dos salários cresceu 1,8% em 2013 e 2,3% nos 12 meses terminados em abril. Tudo isso tem contribuído para reduzir os índices de confiança” na economia.
Durante vários meses, muitos leitores destes jornais esbravejaram: “Imagina na Copa”. Eles reproduziram o complexo de vira-latas das elites e sua visão neoliberal de negação do Estadão. A Copa ocorreu e foi um sucesso reconhecido internacionalmente.
        A mídia privada não fez qualquer autocrítica das suas previsões terroristas. Agora, ele inicia uma nova ofensiva propagandística na sua guerra psicológica. Por razões meramente eleitoreiras, ela afirma que o Brasil caminha para o caos na economia. Os leitores sem espírito crítico, guiados pela imprensa oposicionistas, já devem estar esbravejando: “Imagina depois da Copa”. Tristes figuras adestradas!


Comentário: Embora as manifestações e boatos surgidos a Copa foi um sucesso, mesmo que o Brasil não tenha sido campeão. Mas a preocupação volta-se para depois da Copa, os preços continuarão a subir ? O governo continuará o mesmo ? ... Pesquisas feitas por jornais apontados indicam que sim, a inflação será alta, embora outras áreas cresceram, como o rendimento real dos salários. E o governo provavelmente mudará, já que muitas criticas foram, estão e serão feitas ainda mais, esse deixou muito a desejar e por isso os problemas foram se alongando e boa parte da população se revoltando

<http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/altamiro-borges-na-economia-jornaloes-lancam-o-imagina-depois-da-copa.html>

Contextos sociológicos e a Copa do Mundo

      Sociologia tem um papel fundamental na sociedade, já que ela é uma ciência que tem como próprio objetivo o estudo da sociedade e tudo que a envolve, e neste caso é possível fazer uma complexa reflexão sobre a Copa do Mundo de 2014, envolvendo mais a cultura, política, ideologia, manifestações e capitalismos econômico.
       Para a população brasileira o futebol é visto não apenas como um esporte, mas um lazer, uma paixão, dever, compromisso, tanto que é conhecido como o país do futebol e onde surgiram alguns craques como Pelé, Rogério Ceni, Romário, Ronaldo Fenômeno e recentemente Neymar Jr. Reconhecendo que em 1970 já era tricampeão mundial e não pararam por aí, hoje é pentacampeão e é o país que mais possui taças de campeão do mundo. O futebol virou uma cultura, alias uma das principais culturas do Brasil, uma tradição brasileira.
        Seguindo a grande maioria, ou melhor os manifestantes que foram as ruas e ideias, pensamentos expostos da população a ideologia é que todo o dinheiro gasto para receber a Copa do Mundo deveria ser gasto em benefícios à sociedade, principalmente para os dependentes do governo e melhorias quanto a infra estrutura que é o minimo dever a ser cumprido. Então houveram manifestações um ano antes do  início da Copa, embora elas deveriam ter sido feitas bem antes, quando saiu o resultado ou quando o Brasil estava na lista para o eleito da próxima Copa do Mundo, que revindicando melhorias no país e não adaptação para receber a Copa, imagem que o Brasil é lindo, belo e não tem tantos problemas como deve aparenta internacionalmente, o dinheiro deveria ser usado em virtude do Brasil, em sua melhoria, foi com tudo que surgiu a ideologia de ¨não vai ter copa¨. Muitos até acreditaram, mas seria impossível cancelar um mega evento como este, embora os gastos no Brasil foram devidamente abusivos, o lucro com este esta dentro do esperado e com certeza atingirá e poderá até passar. O país possui belos pontos turísticos o que atrai muitos estrangeiros, e sabendo também a ele não tem "má fama" internacionalmente.
        Os valores financeiros gastos entraram para o recorde, e surge a desconfiança de corrupção, em meio à outras já descobertas no país, porque não estaria acontecendo novamente ? Infelizmente são muitos os envolvidos, os gananciosos em dinheiro para si, mesmo sabendo que no Brasil há áreas tão carentes, tão necessitadas, mas o próprio bolso é mais importante que até mesmo a sobrevivência de outros. Não pode-se generalizar, é preciso ter um olhar com bom senso, assim como existem corruptos, também tem os que lutam para um futuro da pátria melhor, e esses não são valorizados, expostos, conhecidos nacionalmente.
             O país é capitalista e consumista, mas com o governo atualmente da Dilma há muita insatisfação, principalmente com elevados impostos e este dinheiro foi com a FIFA e a Copa. Em vista disto não acredita-se que os investimentos serão distribuídos de forma certa.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Como foi Criado o Logo da Copa de 2014?


     E foi assim que o logo foi criado, segundo um anônimo.

Questões e respostas sobre a copa


#1 - A subutilização dos estádios construídos para a realização do mundial.

     Esta Copa do Mundo de 2014 deixará pelo menos 4 estádios subutilizados, Nacional, em Brasília, a Arena Amazônia, em Manaus, a Arena Pantanal, em Cuiabá, e o Estádio das Dunas, em Natal de acordo com o IDEE (Instituto Dinamarquês de Estudos do Esporte), que criou um índice mundial de estádios, onde a média de pontos destes é de 13,4 e os que obtiveram menor resultados foram os já citados a cima com 0,9 pontos, 3,2 pontos, 0,8 pontos e 1,5 pontos, seguindo a ordem dita. Por isso já foram realizadas discussões na Comissão de Turismo e Desporto chegando ao resultado que estes estádios serão arenas multiusos, usados em atendimentos sociais, como shows e atividades desportivas para a população, por exemplo. Mas as opiniões dividem-se, O Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL) dizem que como alternativa poderão tonar-se pontos turísticos, então receberiam visitantes que pagariam para entrar, como é feito na Alemanha, telespectadores apontam a sugestão de servir para que grandes clubes de futebol do país tenham uma opção de sediar jogos atraindo a população local.
      Será necessário realizar uma dessas opções ou novas ideias deverão surgir, antes que estas arenas tonem-se "elefantes brancos", expressão designadas à aquela que são quase sempre vazias.

#2 - A difícil tarefa de administração destes mega estádios e toda esta infra-estrutura deixada como "herança".
      Todas as 12 arenas usadas na Copa deste ano serão administradas pela iniciativa privada depois que o torneio acabar, mesmo que cerca de 97% das obras dos estádios terem sidos pagas com o dinheiro público. Noves estádios públicos usados na Copa já deverão estar entregues à empresas, outros três estádios já são privados, Itaquerão (São Paulo), Beira-Rio (Porto Alegre) e Arena da Baixada (Curitiba), também permanecerão independentes do Poder Público.
      Estes estádios serão heranças deixadas e usadas pela população após o evento, os principais centros urbanos terão estádios e praças esportivas modernas e mais seguras, e em cidades onde futebol não é muito desenvolvido, utilizaram de outras maneiras e obras nas áreas de infraestrutura e de mobilidade urbana que ficarão para sempre como melhoria para a população

#3 - O retorno econômico relatado no vídeo para a África do Sul.

Para o evento da Copa do Mundo de 2010, o governo africano investiu 3,6 bilhões de euros em estádios e em infraestrutura e esperava receber o retorno, porém nada disso aconteceu, o retorno foi de apenas US 519,3 milhões, um decimo do esperado. De acordo com o Marthinus van Schalkwyk, ministro do Turismo, isso ocorreu devido a crise econômica global que contribuiu com o baixo número de espectadores estrangeiros, porém em contrapartida o evento contribuiu para melhorar as percepções do mundo em relação à maior economia do continente, marcada pela alta violência.

#4 - A Copa envolve todas as classes sociais? De que maneira?

      A Copa é voltada para as classes sociais média e altas, embora o preço de ingressos para uma partida seja acessível à todos, os mais baratos têm os piores lugares, a categoria 4,  sendo que para o público internacional esta categoria nem é disponível. Os preços variam de R$60,00 à R$1.980,00 aos públicos domésticos, e aos internacionais de US$ 90 à US$ 990, de acordo com o a Uol, eles são vendidos pelo site da fifa e na última etapa de comercialização das entradas, a venda dos ingressos acontece por ordem de encomenda, ou seja, quem pedir primeiro leva. Porém ainda tem os gatos dentro de campo, com bebidas e comidas, ida ao estádio, como alguns precisam de passagens aéreas, outros usam carros, e juntando tudo precisa-se de um bom dinheiro, o que já não é possível para todos. E vê-se também que foram castos de aproximadamente R$28 bilhões investido em obras dos estádios, mobilidade urbana, aeroportos, portos, telecomunicações, segurança, turismo ao longo do país, tudo isso para a adequação pedida pela Fifa, alias valor que entrou para o recorde, como o país que mais gastou para preparação da recepção do evento da       Copa do Mundo, porém estima-se que entrará em circulação na economia brasileira R$ 142 bilhões . Mas como trata-se de Brasil, leva-se em conta que muito desse dinheiro também foi roubado, muita corrupção em jogo, grandes investimentos capitalistas e por esses e outros motivos houveram manifestações antes e ao longo do eventos.

#5 -  Manifestações durante os jogos? Qual é o limite?


      Um ano antes mesmo de começa a Copa do Mundo no Brasil as manifestações já eram realizadas e presentes frequentemente, a maioria contra o evento, onde frases, lemas principais rodeavam "não vai ter Copa", e levaram milhões de pessoas às ruas, ocupando as principais avenidas, pistas, praças.. E sendo marcada como "jornada de junho" Poucos dias antes da inauguração da Copa, na arena Itaquerão, zona leste da capital paulista, o governo estadual enfrentou greve no metrô, o que poderia comprometer a mobilidade dos torcedores durante o evento.
      O início da Copa do Mundo no Brasil foi cercado de muito expectativa em relação aos protestos fora dos estádios, e ao longo do evento as manifestações tiveram menos força do que no ano passado e foram escondidas, não foram divulgadas pelas mídias principais como os principais jornais da televisão, mas ocorreram até o fim da Copa, como na última semana, ativistas foram presos dois dias antes da final entre Alemanha e Argentina
      No dia da abertura da Copa, 12 de junho,  manifestantes foram às ruas em várias cidades-sede,  em protestos marcados por forte repressão policial, que resultaram em dezenas de pessoas feridas e detidas em todo o país, mas não param por ai, deu-se continuação e os protestos prosseguiram porém foram mais localizados e tiveram menos adesão, como foi notado pela agência pública de notícias de Portugal, no dia 19, "Menos de 15 manifestações foram noticiadas pela imprensa brasileira nos últimos sete dias, todos elas realizadas por algumas dezenas ou, no máximo, centenas de pessoas", noticiou. No mesmo dia, o Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da tarifa no transporte público voltou às ruas, pedindo a tarifa zero.
      Se a adesão aos protestos foi baixa, o uso excessivo da força pela Polícia Militar foi observado em diversos protestos, de acordo com a ONG Anistia Internacional. A organização lançou uma campanha pela garantia do protesto pacífico enviando ofícios para os governos dos 12 estados que sediam jogos. Na primeira semana da Copa A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) registrou 19 casos de agressão a jornalistas.
      No dia 11 de julho, dois dias antes da final, comitês populares da Copa e a Frente Independente Popular-RJ divulgaram atos no domingo. Um dia depois, a polícia do Rio de Janeiro prendeu 19 ativistas suspeitos de terem praticado atos violentos nos protestos, e computadores, laptops e até material explosivo foram apreendidos durante a ação. Durante a decisão do título entre Alemanha e Argentina, houve protestos no Rio de Janeiro na Praça  Saens Peña. Os políciais realizaram cerco na região impedindo a saída temporária de manifestantes e profissionais da imprensa

Bibliografia/Sites Pesquisados: 

<http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/ESPORTES/417473-SUBUTILIZACAO-DOS-ESTADIOS-APOS-A-COPA-DE-2014-PREOCUPA-DEPUTADOS.html>
<http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2012/05/16/col-ve-risco-de-4-estadios-da-copa-serem-subutilizados-brasilia-cuiaba-manaus-e-natal.htm>
<http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2012/10/24/quatro-dos-12-estadios-da-copa-devem-ser-elefantes-brancos-apos-torneio-diz-estudo.htm>
<http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2012/05/28/governo-paga-91-dos-estadios-da-copa-mas-nao-controlara-nenhum-apos-torneio.htm>
<http://pontoecontraponto.com.br/tag/copa-do-mundo-2014/>
<http://copadomundo.uol.com.br/ingressos/>
<http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=5622&id_coluna=110>
<http://www.ebc.com.br/esportes/copa/2014/07/manifestacoes-perderam-adesao-durante-a-copa>
<http://www1.folha.uol.com.br/esporte/841697-africa-do-sul-aponta-que-lucro-na-copa-foi-abaixo-do-previsto.shtml>


Situações dos Países Sede


          Começaremos esse post, dizendo os países sedes e os campeões de capa copa até hoje ocorrida. Porém, a ideia desse post não é apenas mostrar os ganhadores, e sim a situação política, econômica e social sobre as copas mais "chocantes", ou seja, o que os países sedes passavam durante a Copa do Mundo. Aqui embaixo, temos uma tabela, e durante os anos, você poderá ver asteriscos nas datas sobre a qual vamos discutir. 

Ano
País Sede
Campeão
1º – 1930
Uruguai

Uruguai
2º – 1934
Itália

Itália
3º – 1938*
França

Itália
4º – 1950
Brasil

Uruguai
5º – 1954
 
Suíça
Alemanha Ocidental
6º – 1958
Suécia

Brasil
7º – 1962
Chile

Brasil
8º – 1966
Inglaterra

Inglaterra
9º – 1970*
México

Brasil
10º – 1974

Alemanha Ocidental

Alemanha Ocidental
11º – 1978
Argentina

Argentina
12º – 1982
Espanha

Itália
13º – 1986

México

Argentina
14º – 1990*
Itália

Alemanha Ocidental
15º – 1994
EUA

Brasil
16º – 1998

França

França
17º – 2002

 Coreia do Sul
 Japão

Brasil
18º – 2006

Alemanha

Itália
19º – 2010*
África do Sul

Espanha
20º – 2014*

Brasil

Alemanha
21º – 2018
Rússia
-
22º – 2022
Qatar
-

  .

Copa do Mundo FIFA 1938
       Então vamos começar pela coa de 1938. Ela ocorreu na França, enquanto os efeitos da Segunda Guerra Mundial se espalhavam por toda a Europa, e ela afetou inclusive na Copa, onde a Áustria havia se classificado, porém não pode jogar por ter sido anexada à Alemanha por Adolf Hitler, e teve que ceder seus jogadores à seleção alemã. Diversos atos fascistas levaram a multidão á vaiar os desportistas. A vitória da Itália aumentou a propaganda fascista de Mussolini, levando à ideia de superioridade. Países como Uruguai e Argentina se recusaram a participar da copa.
Copa do Mundo FIFA 1970
         A partir de 1939, quando estourou a guerra, não houve quaisquer possibilidade de se realizar uma Copa do Mundo. A própria França que antes sediou a Copa para 15 seleções, agora estava devastada pela guerra.
      Em 1970, a situação da guerra já havia se acalmado há tempos, e o México recebeu a copa dessa vez. Foram cinco cidades sede com um estádio cada. As construções dos estádios variam de 1952 até 1962, o que nos leva a crer que esses não foram estádios construídos especialmente pra sediar o evento. O Brasil, no caso, o campeão, sofria com o regime militar e por meio de empréstimos externos estimulou o crescimento econômico, industrializando e construindo grandes obras e rodovias. Porém o México não estava exatamente estável economicamente, e o aprofundamento da pobreza e agitações sociais eram muito frequentes no final dos anos 60. Os possuidores da política, o PRI, tentava destruir as poucas coisas que o povo tinha, beneficiando apenas as elites, na tentativa de desenvolver as indústrias e conseguir investimentos do exterior. Para minimizar os movimentos sociais, eles torturavam, exterminavam e destruíam as cidades onde essas manifestações eram frequentes.
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Pôster Promocional 1990
        A Copa de 1990 ocorreu na Itália, com 12 cidades sede, são elas: Roma, Milão, Nápoles, Turim, Bari, Verona, Florença, Cagliari, Bologna, Udine, Palermo e Gênova. Essa época foi um tempo de mudança para o mundo.  O muro de Berlim, havia sido posto á baixo em 1989, e essa seria a última copa, onde haveria uma Alemanha dividida, e a URSS e a Tchecoslováquia se desmembrariam 1 ano após o mundial, dando um fim à Guerra Fria. A Itália acreditava poder ser campeã e gastou dinheiro demais com a copa, porém, quem levou a taça foi a Alemanha Ocidental. Por conta de decorrentes imigrações a partir dos anos 70, com destino á Itália, essa nação foi ganhando diversas características, porém, um ato de preconceito em um povoado da Villa Literno, gerou a Lei de 1990.        

       Em plena crise econômica, a África do Sul sediou um dos maiores, senão o próprio maior, evento do mundo, a Copa do Mundo. O estado investiu na infraestrutura rodoviária, ferroviária e aeroportuária, e nas telecomunicações, áreas que após o Apartheid em 1994 pouco haviam sido investidas. O problema é que os empregos gerados, por exemplo, pelas obras, foram temporários e os trabalhadores já voltaram ao desemprego. E apesar de tudo, gastaram cerca de 7 bilhões para os preparativos. E agora, o país sofre com endividamentos públicos e estádios ociosos.
         E agora, em 2014, o Brasil recebe essas trinta e duas seleções, com 12 estádios, em doze cidades-sede. As taxas de desemprego abaixaram para 4,3% em 2013, e o Brasil teve um crescimento econômico de 2,57%, ainda em 2013. As condições para a Copa, apesar das manifestações e protestos, foram favoráveis para a mesma. Porém, o que resta para o Brasil ao final da copa, são estádios ociosos, assim como na copa de 2010.

Bibliografia/Sites Pesquisados: 


http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Mundo_FIFA
http://pt.fifa.com/tournaments/archive/worldcup/france1938/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Mundo_FIFA_de_1970#Sedes



    http://candidoneto.blogspot.com.br/2010/05/1970-mexico-ditadura-militar-embalada.html
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Mundo_FIFA_de_1990
    http://futebolreflexivo.blogspot.com.br/2013/12/a-copa-de-1990.html
    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1980-85852012000200015&script=sci_arttext
 http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/lusa/2009/12/26/investimento-na-copa-de-2010-nao-tira-africa-do-sul-da-crise.jhtm
  http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2014/05/africa-do-sul-enfrenta-problemas-quatro-anos-apos-a-copa-diz-jornalista
    http://guerrilheirodoentardecer.blogspot.com.br/2014/02/a-real-situacao-da-economia-brasileira.html